quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ASAS POÉTICAS



Sinto de leve um vento
Que sopra em minha face
Deve ser seu pensamento
Pedindo que te abrace

Chega manso com a noite
Meus cabelos desalinha
Arrepios n'alma que ardia
Em meus seios aninha

Quero ser sua morada
Faça do corpo seu ninho
Barreira já derrubada
Sem ilusão no caminho

Viaje em asas poéticas
Ultrapasse essa quimera
Clame minh'alma cética
Que por ti sempre espera

Desfaça pois os versos
O impossível não existe
Seremos do irreal inverso
Nesse desejo que persiste

Te quero, não resta dúvida
E me queres, tenho certeza
Seremos dois, em uma vida
Unindo asas de rara beleza!


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