sábado, 25 de junho de 2011

DONA DO MEU DESTINO






Minha vida nunca foi teatro
Muito menos sigo um roteiro
Sou eu quem decide o ato
E pra que lado gira ponteiro

Nem queira vir com seu tato
Não vivo em nenhum picadeiro
Minha vida nunca foi teatro
Muito menos sigo um roteiro

Não queira inventar um fato
Nem urdir seu plano matreiro
Excluir da vida falso contato
Antes que alvo seja morteiro
Minha vida nunca foi teatro
 
 
 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

VERDADE E BELEZA

Se me tens amor diga
Pois busco-te e ouço
Seu silêncio intriga
E vejo todo o esforço

Não confessas a mim, só a ti
E castiga-se, fica só
Cante como bem-ti-ví
Não deixe do fogo, o pó

Trago certeza agora
Sou clara como o luar
E do pranto de outrora
Canto de alegria entoar

Enterre vida muda
Grite pra mim esse amor
Não deixe dor profunda
Encobrir esse furor

Mas consinta sem pranto
Que asas te trouxe flor
Entendo sem espanto
Que outrora teves dor

Se sentes fera acuada
Liberte na certeza
E juras da madrugada
Tem verdade e beleza





sábado, 4 de junho de 2011

TEU BANQUETE

 

Sirva-se de meu corpo e perfume
Um banquete preparado a um Deus,
Me tome com a sede de costume
Minha flor despetale nos lábios teus

Sinta o mel que escorre entre coxas
Ao contato de um simples toque teu
Tempero de cio e desejo nas bocas
Trocando essências, amor que se deu

Deguste os seios sem nenhum pudor
Sorvendo sabor que carrego em mim
Sacie de vez essa fome e no calor
Me flambe e queime lençóis de cetim

Como ferro em brasa, agora fere
Queimando as entranhas aquecidas
Te guardo em mim, somente espere
As lavas te queimarem enlouquecidas


Mas guardo muitas brasas sob cinzas
Se desejares ao banquete retornar
Repita esse cardápio e não te aflijas
Meu corpo é banquete a te esperar