segunda-feira, 25 de julho de 2011

TÃO SOMENTE QUIMERA



 
Serei eterna musa de quimeras
pois vagueio entre um poema e outro

Versos amantes meus,
que me beijam,
me afagam e brilham como o sol

Sou rima em versos de amor
e as vezes também sou flor
que bebe água de nascente
que nem mesmo sente ,
a chuva caindo devagar

Sou lua clareando colina,
sou fera que arranha sonhos
e também sou anjo que perdeu asas

No calmo mar sou sereia
que atrai pescador de versos
e na praia sou jangada ancorada
com uma vela quase apagada
tentando fazer luau

No incêndio que queima almas
sou cinzas que vira pó
desses versos que nunca foram lidos
por amores que cegos e contidos
tranformaram-me em quimera... e só


 

 

Um comentário:

  1. Olá, Valéria.
    Estava com saudades desse cantinho, parece mágico,
    essa música ... é tão linda, que eu ficaria horas escutando.
    Parabéns pelo bom gosto, o poema é lindo também, sou agradecida por ter a tua amizade.
    Beijos da Mery, bom dia pra ti.

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