terça-feira, 8 de março de 2011

SONETO DA ACOLHIDA




 
Asas quebradas, voos constantes
A procura de ninhos sem acolhida
Negado aconhego prefere partida
E sem sentido, destinos errantes

Dor profunda, seguindo a viagem
Exaustiva visão, sem ver horizonte
Perde altura em voo baixo, rasante
E vida esvaindo, futuro é miragem

Pouso forçado em matas de feras
Sangra,insiste jamais entregar-se
Em luta consegue voo, elevar-se
Mirando os céus, outras esferas

Na queda de asas pós luta imensa
Acolhida em braços,dor compensa

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