sábado, 29 de janeiro de 2011

RENASCER DAS CINZAS




Porque o azul do céu empalidece?
Dúvidas levam consigo as certezas
E o encobre com nuvens... escurece
Melhor luz e vento sem impurezas

Tempestades arrasam as alegrias
Enxurradas de incertezas, agonia
Coração aperta e desfaz magias
Vida sem sentido, foi-se harmonia

Andar solitário e triste em noite fria
Perde o rumo e grita a melancolia
Foi tão pouco o tempo, companhia
Se desfaz em raios, pura nostalgia

Na ilusão cega, podre e sem verdade
Imaginários desejos viveu embalada
Não encherga o óbvio, pura vaidade
Realidade dura como pedra lascada

Mas em prantos se reergue fortaleza
Pois precisa seguir trilha mesmo só
Não se abate com dores e aspereza
Acostumou-se nascer das cinzas e pó!







2 comentários:

  1. Maravilhoso qerida Valeria...

    bjus n'alma sua de poeta♥

    Da amiga que muito te admira,Ro.

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  2. Teu blog é "simplesmente" maravilhoso, pura poesia!!! Amei, teu bom gosto se revela em cada palavra.
    Um abraço de carinho e completo encantamento!

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