domingo, 30 de janeiro de 2011

EU, NATUREZA


Nasci de puras minas
Corro nascente limpida
Sou águas cristalinas
De verde mata infinda

Sol me aquece, evaporo
Algodão de nuvens me torno
Em chuva caio, imploro
Ao rio calmo retorno

Percorro doces recantos
Sombra de árvore frondosa
Pássaros alegres e cantos
Saúdam natureza bondosa

Das águias sou alimento,
Rastejante e sinuosa,
Sou em tudo teu lamento,
Serpente  não perigosa

Fixa no solo sou bela flor,
Doo seiva a pássaros sedentos,
Chamados são beija-flor,
Distribuindo beijos aos ventos

Sempre quis ser natureza
Na essencia e belas cores
Não pensar, mas ter nobreza
Da vida, ter só  sabores!
 
 
 

2 comentários:

  1. Hummm, esse poema é delicioso, nada melhor que um poema lindo desses para combater os dissabores da vida!
    Bjs

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